Executivo

Nos espaços de Poder Executivo, a subrrepresentação feminina é evidenciada. O Brasil nunca teve uma mulher na Presidência da República, assim como poucas candidatas ao cargo, fato que não ocorre em outros países, que têm ou já tiveram mulheres como Chefes de Estado e de Governo, inclusive vizinhos na América Latina, como o Chile e a Argentina. Nos Estados e Prefeituras, a presença feminina está entre 13% e 8%, respectivamente. Nas Secretarias de Governo das Capitais e dos Estados e Distrito Federal, esse percentual aumenta para próximo a 20%, mas é interessante ressaltar que as secretárias ocupam, em sua grande maioria, entre 60% e 70%, pastas relacionadas ao mundo doméstico e de cuidados, as áreas de Educação e Assistência Social. O fato demonstra as dificuldades encontradas pelas mulheres em romper concepções conservadoras que associam e reduzem seu campo de trabalho a estereótipos de gênero, dificultando sua inserção em outras áreas, como a administrativa, econômica e tecnológica, desvalorizando os setores onde atuam.